FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA PARA MERCADO COMPETITIVO
Não importa o tamanho do empreendimento, seja um Restaurante simples e pequeno à uma empresa de grande porte.
Toda empresa privada, fora algumas exceções, tem como objetivo da sua atuação no Sistema Econômico, um Diferencial entre as suas RECEITAS e seus CUSTOS; esse Resultado é o LUCRO, que deve ser o máximo que a empresa pode conseguir, limitado somente, pela competição na disputa do Mercado.
Este Resultado tem que está bem CALCULADO e a base deve ser o retorno sobre o Investimento, em valores não inflacionados.
Muitas empresas estão preocupadas com o PREÇO e os LUCROS rápidos e esquecem de que a Formação de Preço de Venda Para Mercado Competitivo, é uma conseqüência de uma série de variáveis matemáticas. Entre essas variáveis, você vai encontrar o CUSTO TÉCNICO INDUSTRIAL, OS CUSTOS PARA AS EMPRESAS COMERCIAIS E OS CUSTOS PARA AS EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS, cujo núcleo é a EFICIÊNCIA.
Esta EFICIÊNCIA deve reunir qualidade e produtividade desde as coisas mais simples. Ambas não são sinônimas e nem existem na relação direta de causa e efeito, ou seja, o fato de ter PRODUTIVIDADE não significa que estamos realizando um trabalho de QUALIDADE.
Qualidade ( ATIVIDADES + PRODUTOS ) não é fazer muito, sem utilidade - é fazer CERTO, é isso, Resultado em PRODUTIVIDADE A BAIXO CUSTO.
Hoje, quem dita o Preço é o Mercado, mas quem Administra o Custo é a empresa através da Eficiência Operacional.
Esta é uma concepção que muitas empresas, ainda não aderiram, por FALTA de informação ou APEGO à antigos hábitos culturais que só oneram os custos dos Produtos. O maior ônus desta postura é a REDUÇÃO gradativa do CAPITAL DE GIRO, provocado por não conseguir identificar e/ou melhorar as Atividades envolvidas na Industrialização, comercialização de bens e serviços.
Por conseguinte, utilizam Sistema de Custos Tradicionais que tem por base RATEIOS, ignoram os fluxos financeiros intertemporais do Capital e não conseguem definir o valor correto do PREÇO.
Em seguida, copia o Preço de Venda da Concorrência, admitindo que pode comercializar pelo mesmo valor, ou usa o “SENTIMENTO“ ou “ELUCUBRAÇÕES” do desconto de 10%, para não perder a venda. Resultado, acaba vendendo com Prejuízo, sem saber.
Com o passar do tempo, principalmente, em período Inflacionário, ou em economia semi-estabilizada com escassez de moeda circulante, a situação Patrimonial fica deficitária, rapidamente.
Surge o despertar de uma nova postura “diante da crise”. Encontrar uma solução rápida ( “ MILAGROSA “ ) para assunto que exige maturação de médio e longo prazo. Consequência, poucos têm sucesso.
Boa parte de todas as deformações dos CUSTOS estão dentro da empresa, embutidas nos hábitos e estrutura operacional.
Vejamos o ensinamento do Grande Mestre:
Lucas 14: 28 a 31
“28 – Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que acabar?”
“29 – Para que não aconteça que depois, de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele”
30 –Dizendo: Este homem começou a edificare não pôde acabar.
31 – Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?
O texto ensina Planejamento, Antecipação e Adequação, Proteção de Bens da Pessoa Jurídica e da Pessoa Física, e por fim, ensina Administração dos Custos e Despesas.
A propósito, você sabe quanto a sua empresa ganha liquido por mês, por linha de produto, mercadoria e/ou serviço?
A sua empresa está preparada para conflitos societários entre sócios?
"Confúcio (551 A.C a 479 A.C) Em todas as coisas, o sucesso depende de preparação prévia." (Confúcio)